Nos últimos dias temos assistido com preocupação as notícias recorrentes nos meios de comunicação que, de forma genérica, inserem a CAIXA em supostos atos de corrupção cometidos por alguns de seus dirigentes, todos ainda em fase de investigação prévia.
Nenhuma dessas condutas, supostamente ilícitas, guarda identidade com os 157 anos de existência da CAIXA, com relevantes serviços prestados em favor da população brasileira, especialmente dos mais carentes, nem com a atuação de seus 90 mil empregados, que sempre trabalharam com absoluta ética e dedicação no fomento do desenvolvimento desta grande nação.
Algumas dessas notícias possuem interpretações que maculam injustamente a imagem da própria empresa e tem origem em instituições que têm como mandatários pessoas vindas do mercado financeiro, defensoras confessas da privatização, sem qualquer identidade ou compromisso com a diminuição das desigualdades que imperam no nosso país. Diminuição das desigualdades estas que têm sido o principal campo de atuação da CAIXA desde 1861, quando foi fundada.
Sem prejuízo da apuração integral e irrestrita dos fatos, devemos estar atentos a eventuais interesses ocultos na generalização de adjetivos lançados por alguns meios de comunicação.
Causa espanto que tais notícias, que se constituem em verdadeiro ataque institucional à CAIXA, com vistas ao seu enfraquecimento e favorecimento ao sistema financeiro privado, cujo único compromisso é com o lucro, sejam reiteradamente levadas à população por alguns meios de comunicação como fatos comprovados, sem qualquer respeito à ampla defesa ou ao devido processo legal.
Tal afirmação fica ainda mais evidente quando feitas justamente no momento em que a adequação da empresa às exigências constantes da Lei das Estatais e aos princípios da governança corporativa levou a instituição a apresentar o maior lucro da sua história em 2017, acabando com a principal bandeira dos defensores da privatização da CAIXA.
Os empregados da CAIXA são os maiores interessados em que os fatos e pessoas envolvidas nas denúncias sejam amplamente investigados, e todos aqueles cujas condutas ilícitas sejam comprovadas e, portanto, demonstrem-se inadequadas aos princípios norteadores do interesse público e à finalidade desta grande empresa, sejam punidos segundo os rigores da lei.
Porém, não se pode aceitar que seja criado, a partir de denúncias de atos ainda sob investigação interna da própria empresa, um cenário que demonize a CAIXA, sua história sesquicentenária e seus 90.000 empregados, em detrimento dos interesses de toda a população brasileira.
Devemos nos manter alertas contra aqueles que querem dilapidar o patrimônio público nacional, com a única finalidade de promover o enriquecimento de poucos, sem qualquer compromisso com a nação.
Por isso que vimos a público empenhar nosso incondicional apoio à CAIXA 100% PÚBLICA, em defesa do Brasil e do povo brasileiro!
Atenciosamente,
Diretoria