Os cargos, que já eram de livre provimento antes da mudança estatutária deste ano, serão preenchidos por dois empregados e dois economistas da iniciativa privada
Entre os quatro novos nomes anunciados pela CAIXA para assumir vice-presidências, dois não são empregados de carreira. João Eduardo de Assis Pacheco – que, entre outras instituições, atuou no Santander, Safra e Mercantil de Investimentos – assume a chefia de “Coorporativo” e João Carlos Gonçalves da Silva – que trabalhou no banco ABC Brasil e banco Fator – fica responsável por “Governo”.
Os cargos de primeiro e segundo escalão (presidência e vice-presidências) já eram de livre provimento antes das mudanças estatutárias aprovadas pelo Conselho de Administração (CA) este ano, autorizando indicações políticas para diretorias. Contudo, para a representante dos trabalhadores no CA, Rita Serrano, essas contratações reforçam a cultura privatista que se tenta impor à gestão da instituição.
“O ideal seria a escolha de empregados da Caixa, valorizando a carreira, a experiência em gestão pública que detêm e a transparência dos concursos públicos”, explica Serrano em matéria publicada no site da Fenae nesta quinta-feira (08).
Os outros dois vices anunciados são os empregados Jair Luis Mahl, para chefiar “Habitação” e Roberto Barros Barreto, para vice-presidência de Fundos de Governo e Loterias.