O Diretor Jurídico da CAIXA, junto de mais 16 executivos da empresa, participou de uma imersão ao maior centro inovação tecnológica do mundo, na Califórnia (EUA)
A velocidade com que mudanças e até mesmo revoluções tecnológicas acontecem têm aumentado exponencialmente. Muito se discute sobre qual mercado sofrerá o próximo impacto da constante mudança de vertentes na era digital e a principal aposta é que o mercado financeiro seja o mais afetado.
Em razão disso, a Caixa tem envidado esforços para preparar seus altos executivos para a condução da empresa no enfrentamento desse desafio: como iniciativa, que acontece desde 2017, de oportunizar aos gestores da empresa participação no Programa de Capacitação de Altos Executivos em uma das mais renomadas escolas do país, a HSM.
Além disso, em novembro de 2018 a CAIXA enviou para uma missão ao Vale do Silício (Califórnia, EUA) 16 executivos, dentre os quais esteve o Diretor Jurídico, Gryecos Loureiro, que concedeu entrevista para a Advocef sobre o tema.
A missão desses empregados, que passaram cinco dias em imersão no Vale do Silício participando de visitas técnicas, workshops e encontros com executivos de grandes empresas e startups, foi de absorver e compartilhar as experiências adquiridas com toda a empresa, justamente com essa visão da necessidade de adequação da empresa ao avanço tecnológico.
Na entrevista, Loureiro afirma que “Tecnologia não é o futuro, é o presente”. Também reconhece a necessidade da participação ativa do jurídico no desenvolvimento de soluções tecnológicas para a empresa, não apenas em razão de que “nas duas pontas do nosso trabalho estão setores que investem em tecnologia, ou seja, tanto o judiciário quanto o setor bancário.”, mas também, em decorrência do fato de o mercado financeiro ser o mais regulado do país, o que torna imprescindível “que o jurídico esteja presente desde o início da concepção de eventual inovação, eventual mudança ou guinada da CAIXA para algo diferente do que existe hoje, para poder construir o conforto jurídico necessário a sua realização”.
Sobre a missão Vale do Silício, o diretor jurídico relatou que seus integrantes tiveram, durante os dias de sua duração, uma agenda intensa, com visitas a empresas de tecnologia diversas daquelas consideradas gigantes, como Apple e Google, o que possibilitou o contato direto com seus criadores, tornando a experiência ainda mais produtiva: “A viagem foi ótima para descobrir como funciona a dinâmica dessas empresas e entender como o Vale do Silício se tornou o que é.”.
Acerca da aplicação prática no desenvolvimento de soluções tecnológicas a partir das experiências vividas na Missão Vale do Silício, Loureiro fala da expectativa da CAIXA em lançar novos produtos e serviços em menor tempo. Para tanto, defende a necessidade de uma mudança de paradigma da empresa no que se refere à tolerância ao erro, com previsão e método, ao testar um novo produto ou serviço. “Se você não tem vergonha da primeira versão de seu produto é porque você o lançou tarde demais”, cita o Dijur referindo-se a uma máxima dos empreendedores do Vale do Silício.
Loureiro finaliza a entrevista afirmando que: “Acertar é difícil, acertar sem errar é mais difícil ainda. Então, se não tivermos essa tolerância maior, repito que pensada e estruturada como projeto, não vamos conseguir acompanhar o mundo moderno.”
Maiores informações sobre os assuntos acima e outros tratados na entrevista concedida pelo diretor jurídico, Gryecos Loureiro, podem ser acessadas na íntegra por este link.