Ex-diretor jurídico da CAIXA foi convidado para atuar como secretário adjunto
O ex-diretor jurídico da CAIXA, Jailton Zanon da Silveira, tomou posse, em maio deste ano, como secretário adjunto na Secretaria Especial para Assuntos Jurídicos (SAJ) da Presidência da República. Ele conta que, no início, ficou relutante pois nunca havia saído da CAIXA, embora já tivesse recebido outros convites. “É aquela paixão pela CAIXA e pela área jurídica da instituição, mas ouvi muitos amigos e concluí que era um bom momento para atuar em outra esfera, ainda mais em uma Secretaria tão relevante do governo federal”, justificou.
Na SAJ, o advogado deve atuar no controle das demandas do Judiciário e do Tribunal de Contas da União (TCU), em assuntos que envolvam o interesse da Casa Civil e da Presidência da República. Estes foram alguns dos pontos principais que o fizeram aceitar o convite. Isso porque, atuar junto ao TCU e Tribunais Superiores é algo que ele faz há muito tempo no banco, como gestor na chefia do contencioso da Diretoria Jurídica (DIJUR) e depois como diretor jurídico. “Entendi assim que podia agregar ao governo federal com minha experiência, de forma a dar uma modesta contribuição em um projeto de governo que acredito muito, pelo viés absolutamente social que ele possui”, completou o associado.
Os talentos do corpo jurídico para além da CAIXA
A CAIXA tem exportado talentos ao mundo jurídico além dos muros da Empresa. Para o associado, esse movimento tem origem na gestão do ex-diretor jurídico Antonio Carlos Ferreira, que atualmente é ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ). “Ele [Antonio Carlos] ousou acreditar e liderar uma verdadeira revolução na nossa forma de trabalhar, tendo por base uma atuação consultiva próxima dos negócios da CAIXA e dos clientes, e em uma atuação no contencioso que tivesse como prioridade a conciliação e o respeito às decisões judiciais, eliminando recursos puramente procrastinatórios”.
Em seu período à frente do corpo jurídico da CAIXA, Jailton afirma que buscou dar seguimento ao legado deixado por Antonio Carlos, sem abrir mão de aprimorar tudo o que fosse possível. “Esse sempre foi o meu grande esforço e acho que, deixando um pouco a modéstia de lado, consegui fazer um pouco daquilo que sempre acreditei”, disse.
Na avaliação dele, a força e reconhecimento da Advocef, tanto no âmbito interno da CAIXA quanto no externo, é tão grande que se confunde com seu corpo de associados. “Assim, a presença de associados nos setores diversos aumenta ainda mais este reconhecimento. É uma felicidade muito grande ouvir dos diversos ‘atores’ do judiciário, Ministério Público, advocacia, academia, posicionamentos elogiosos à atuação dos advogados da CAIXA. O reconhecimento externo nos deixa muito orgulhosos”, destacou. “Quero deixar aqui registrado meu agradecimento. Fui e continuo sendo um privilegiado, por contar com o respeito e carinho dos integrantes da área jurídica, fruto muito mais da generosidade de cada um do que meus (parcos) méritos. Isto me alegra demais, até por saber que, por conta de tudo isso, sei que meu cantinho continuará guardado na DIJUR, para onde sei que voltarei”, concluiu.