Nesta sexta-feira (3) os trabalhos começaram cedo no 22º Congresso da ADVOCEF. Após o credenciamento dos participantes duas palestras foram realizadas.
A Corregedora da CAIXA (CORED), Girlana Moreira, falou sobre a criação e regulamentação dessa nova área da entidade: “A atividade da Corregedoria está muito afeta aos advogados, então é importante falar o que estamos fazendo para melhorar esse processo que está se iniciando, até mesmo porque sou advogada do quadro também. O trabalho da Corregedoria reflete no trabalho dos advogados e vice-versa”.
Em seguida foi a vez da apresentação do Diretor Jurídico da CAIXA, Jailton Zanon da Silveira, e sua equipe, Leonardo Faustino (SUAJU) e Gryecos Loureiro (SUTEN). Entre os diversos pontos debatidos com a plateia, Jailton destacou duas questões: a discussão sobre as condições de trabalho e a relevante questão da retirada de atividades administrativas dos advogados. “Em termos de estratégia global, que também atinge a categoria, temos o ponto relativo aos questionamentos judiciais relativos à terceirização, que geralmente preocupam muito, pois vão impactar não só no resultado da atuação para a Caixa como também no dia a dia dos advogados”, complementou.
Sobre condições de trabalho, se não me engano, o senhor diretor jurídico entende que os advogados têm boas instalações e equipamentos e que o número de advogados hoje existente é mais que suficiente para a realização dos serviços que lhes são atribuídos. Sobre as atividades administrativas, foi solicitado à ADVOCEF indicar expressamente quais são essas atividades administrativas que atrapalham as atividades dos advogados, já que a DIJUR não consegue identifica-las para transferi-las para o administrativo. Nada foi resolvido sobre tais temas.