Medida Provisória deve sair na próxima semana. De acordo com o jornal Correio Braziliense, benefício seria estendido até dezembro, mas com valor inferior aos atuais R$ 600
O auxílio emergencial poderá ser prorrogado até dezembro com uma redução no valor atual de R$ 600. De acordo com o Correio Braziliense, uma Medida Provisória pode ser apresentada ao Congresso Nacional na próxima semana, porém, a quantia proposta pelo Governo Federal ainda não teria sido divulgada. Alguns parlamentares defendem mais uma parcela de R$ 600 e duas de R$ 300.
O ministro da Economia, Paulo Guedes, já afirmou que o Governo “não tem dinheiro para ficar em R$ 600”. Segundo os cálculos da equipe econômica, cada mês de auxílio emergencial custa R$ 51,5 bilhões.
A alternativa para manter o benefício, portanto, seria reduzir o valor e alcançar uma quantia intermediária entre os R$ 600 pagos atualmente e os R$ 190 do Bolsa Família, bem como acima dos R$ 200 que eram defendidos por Paulo Guedes no início da pandemia.
Essa redução precisa ser autorizada pelo Congresso, pois a lei que instituiu o auxílio emergencial só permite a prorrogação do auxílio por meio de decreto se o benefício for mantido em R$ 600, como aconteceu na primeira renovação, em junho.
O governo, portanto, deve apelar para uma medida provisória, já que as MPs têm vigência imediata e estão tramitando de forma acelerada no Congresso na pandemia. A expectativa é que o assunto seja tratado com celeridade, já que a quinta parcela do auxílio começou a ser paga na terça-feira (18).
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