Na data que celebra a fundação da estatal, as associadas lembram a importância da empresa
Neste domingo (12), a CAIXA celebra 159 anos de existência. Observar a trajetória do maior banco público da América Latina, fundado por D. Pedro II, é também viajar pela história do Brasil. Desde a fundação, em meados de 1861, a instituição financeira impacta diretamente a vida de milhares de pessoas, que alcançam, com a ajuda da estatal, a possibilidade de viver dignamente.
Bem mais recente, há pouco mais de duas décadas, a Advocef foi fundada com o objetivo de integrar os advogados do banco, além de defender os direitos e interesses da categoria. Graças ao empenho de todos, a Associação se consolidou como uma entidade respeitada dentro e fora da CAIXA, como lembra a presidente, Anna Claudia de Vasconcellos.
Ela lembra que a Advocef sempre prezou muito pelo diálogo na atuação junto à CAIXA e com as demais entidades, e foi exatamente isso que fez a Associação ser tão bem reconhecida.
“Além de trabalhar em defesa das prerrogativas dos advogados, nós também atuamos em prol da CAIXA 100% pública e sustentável”, diz.
Atualmente a instituição financeira é um dos principais agentes fomentadores de políticas públicas no Brasil. Isso ocorre por meio de programas sociais como o Bolsa Família, o Financiamento Estudantil (Fies), e o Minha Casa Minha Vida, que já financiou 5,5 milhões de unidades, com mais de quatro milhões já entregues, segundo o Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR).
Para a tesoureira da Advocef Melissa Santos Pinheiro Vassoler Silva, trabalhar na estatal é motivo de orgulho.
“Por vezes nós advogados fazemos parte da vida das pessoas seja aprovando projetos no consultivo, incentivando o fomento aos projetos de habitação, de saneamento básico, por exemplo. A CAIXA é uma instituição da população e não pode perder o viés público”, afirma.
Em prol da igualdade
Na avaliação da segunda secretária da Associação, Roberta Mariana Barros de Aguiar Corrêa, o Brasil tem uma história recente com diversos aspectos econômicos e institucionais que precisam ser fortalecidos, além de muitas diferenças sociais. Para ela, a CAIXA desenvolve um papel importante para ajudar a trabalhar essas fragilidades, um dos motivos para que a empresa permaneça 100% pública.
“Se colocarmos o capital da CAIXA nas mãos da iniciativa privada, a visão social, que é predominante, pode até não deixar de existir, mas ela será mínima”, alerta.