Banco quer parceria com os Correios para cadastramento dos beneficiários
A diretoria da CAIXA prevê a abertura de até 45 milhões de novas contas digitais nos próximos meses para garantir o pagamento do auxílio emergencial de R$ 600 e tentar reduzir as filas nas agências. A informação foi dada pelo presidente do banco, Pedro Guimarães, durante audiência com parlamentares por videoconferência, na segunda-feira (11).
De acordo com o Guimarães, todos os cidadãos elegíveis para o auxílio, e que se inscreverem até três de julho, terão a garantia do recebimento das três parcelas. Segundo o banco, cerca de 17 milhões de cadastros ainda estão pendentes por conta de irregularidades no preenchimento das informações. Porém, a atribuição de verificar os dados não é da CAIXA e sim do Ministério da Cidadania em conjunto com a Dataprev.
Parceria com os Correios
Ainda durante a reunião, Guimarães informou que a CAIXA quer a ajuda dos Correios no cadastramento de pessoas de baixa renda que ainda não conseguiram acessar o aplicativo ou o site para requerer o auxílio emergencial. O pagamento continuará sendo realizado pelo banco e os detalhes do convênio devem ser divulgados pelo Ministério da Cidadania deve nesta terça-feira (12).
Segunda parcela
Os detalhes do calendário para o pagamento da segunda parcela do auxílio emergencial estão sendo fechados com o presidente Jair Bolsonaro, disse Guimarães.
Durante a videoconferência com os parlamentares, o executivo explicou que o calendário deve obedecer a data de nascimento dos beneficiários, mas o pagamento ocorrerá de forma escalonada, para evitar filas nas agências.
Mesmo assim, considerou uma “impossibilidade matemática” afirmar que o novo cronograma garantirá o fim das filas nas agências.
De acordo com a CAIXA, 50 milhões de cidadãos já receberam a primeira parcela de R$ 600 (em alguns casos, R$ 1,2 mil): 19,2 milhões de pessoas cadastradas no programa Bolsa Família, 10,5 milhões de inscritos no Cadastro Único (CadÚnico) e 20,3 milhões que se inscreveram pelo aplicativo ou pelo site da Caixa. O total já pago é de R$ 35,5 bilhões.
Com informações da Agência Senado. A íntegra da videoconferência pode ser acessada aqui.