Entre os destaques, a atuação da CAIXA ficou marcada pelas doações e ações solidárias durante a pandemia
A CAIXA é a segunda instituição financeira mais lembrada pelos brasileiros por doações e ações solidárias durante a pandemia, ficando atrás apenas do Itaú. É o que aponta o último Observatório Febraban, pesquisa conduzida pelo Instituto de Pesquisas Sociais Políticas e Econômicas (Ipespe) que entrevistou 3.000 pessoas na última semana de novembro em todo o país.
Por causa da atividade econômica, os bancos, qualificados como serviço essencial e que doaram mais de R$ 1,2 bilhão para o combate à Covid-19, foram vistos como o segmento mais solidário, com 29% das respostas, seguidos pela indústria (18%), serviços/comércio (14%) e agricultura/pecuária (5%).
O estudo aponta, ainda, que pandemia reforçou a confiança da população nas instituições mais tradicionais, com histórico comprovado de atuação na sociedade brasileira, como é caso das Forças Armadas e das igrejas, com confiança de 65% e 60%. Os bancos aparecem logo em seguida, com índice de 57%, enquanto as empresas privadas têm a confiança de 52% dos entrevistados. Já as redes sociais tiveram um índice de confiança significativamente menor (29%).
O presidente da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), Isaac Sidney, lembra que nos primeiros meses da pandemia, 230 mil bancários trabalharam remotamente nas suas casas cuidando da vida financeira da população e aponta que os bancos foram um fator de segurança na gestão da poupança dos brasileiros.
“Conseguimos manter o sistema financeiro e de pagamentos funcionando plenamente, mesmo com a estratégia de distanciamento social. Graças aos bancos, as pessoas e as empresas nem sequer perceberam mudanças em seu dia a dia”, ressalta Sidney.
A Federação Brasileira de Bancos destacou-se como entidade de classe que os entrevistados mais ouviram falar durante a crise, com avaliação ótima/boa de 59%.
Mais avaliações
A pesquisa também apresenta a avaliação dos poderes da República. O Supremo Tribunal Federal (STF) surge como a corte que mais contribuiu com o país na avaliação de 48% dos entrevistados, seguido do Superior Tribunal de Justiça (STJ) e o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) mencionados por 30% e 23%.
Já entre as casas legislativas, a Câmara dos Deputados foi reconhecida por 66%. O Senado, por 34%. De forma geral, o Congresso teve avaliação positiva (ótima/boa) de 32%, e o Judiciário, de 34%.