Resultado representa aumento de 22,9% em relação ao mesmo período de 2018
Durante a apresentação de resultados referentes ao primeiro trimestre deste ano, a CAIXA divulgou lucro contábil de R$ 3,92 bilhões, um aumento de 22,9% comparado ao mesmo período de 2018. O lucro líquido recorrente – que desconsidera efeitos extraordinários – fechou com R$ 3,87 bilhões.
Já a receita com prestação de serviços do banco foi de R$ 6,5 bilhões e dentre as áreas, a mais lucrativa ficou por conta de Serviços de Governo – incluindo rendas de tarifas bancárias. As subsidiárias de Conta Corrente e Convênio seguem na segunda e terceira posição, respectivamente.
As despesas administrativas reduziram R$ 849,3 milhões em comparação ao último trimestre de 2018. A CAIXA prevê ainda a devolução de 77 prédios comerciais, que devem proporcionar uma economia estimada de R$ 200 milhões por ano.
A estatal manteve a liderança em cadernetas de poupança, que totalizaram no primeiro trimestre do ano, um saldo de R$ 296,6 bilhões, alta de 6,4% em comparação ao mesmo período de 2018. Dados da apresentação apontam que em março, o banco possuía 78,7 milhões de contas de poupança.
Foram divulgadas também as áreas estratégicas que terão destaque no banco público. Estão incluídos nos chamados “Eixos de Gestão”: Monetização de Ativos, Controle de Custos, Meritocracia, Legado, Governança, Crédito e Mais Brasil.
Na área de Meritocracia, a CAIXA renovou 90% da alta gestão por meio de processo seletivo, reavaliou todos os superintendentes regionais da rede negocial e implantou uma nova cultura de reconhecimento profissional. Já na gestão do Crédito, a estatal lançou o Cartão Consignado CAIXA com cerca de 81 mil emitidos até o momento, além de renegociar R$ 3,2 bilhões em contratos habitacionais e oferecer até 90% de desconto para regularização de débitos pela campanha “Você no Azul”.
Durante a apresentação de resultados, a área de inclusão foi reservada para informações sobre a contratação de pessoas com deficiência, que tem uma projeção de cerca de 2 mil contratações até o fim de 2019. O espaçou também foi utilizado para a divulgação de mulheres na liderança corporativa da estatal, que agora conta com duas vice-presidentes e quatro diretoras. Em 2018 não havia nenhuma mulher nesses cargos.