Prezados Associados
Preocupadas com os sucessivos resultados negativos dos últimos anos, ADVOCEF, AUDICAIXA, ANBERR e FENAG, representando milhares de empregados da CAIXA, participantes da FUNCEF, protocolaram hoje a carta em anexo, na qual solicitam diversos esclarecimentos, inclusive sobre alguns investimentos praticados por essa entidade fechada de previdência complementar.
Atenciosamente,
Diretoria
Autor: Advocef Associação Nacional dos Advogados da Caixa Econômica Federal
http://www.advocef.org.br A Associação dos Advogados da Caixa Econômica Federal – ADVOCEF foi criada em 15 de agosto de 1992, com o objetivo de promover a integração dos advogados em nível nacional, visando à defesa dos seus direitos e interesses, especialmente pela melhoria das condições de trabalho.
Sua criação decorreu da necessidade de congregar o corpo jurídico da CAIXA, ante o cenário vigente à época na empresa e que trazia expectativa de mudanças lesivas aos interesses dos advogados.
Em meio ao contexto conturbado que surgia com o advento da informatização, bem como na iminência de terceirização massiva das atividades jurídicas da CAIXA, um grupo idealista se viu motivado a encabeçar a iniciativa, a qual recebeu apoio integral de toda a categoria, inclusive financiando com seus próprios meios todos os custos envolvidos.
Seja qual for a resposta a estes questionamentos, isto merece uma provocação ao Ministério Público Federal para apurar, nos termos da Lei 1.521 de 26 de dezembro de 1951 (lei de crimes contra a economia popular), no seu Art. 3o , IX, conforme abaixo:
“Art. 3º. São também crimes desta natureza:
IX – gerir fraudulenta ou temerariamente bancos ou estabelecimentos bancários, ou de capitalização; sociedades de seguros, pecúlios ou pensões vitalícias; sociedades para empréstimos ou financiamento de construções e de vendas e imóveis a prestações, com ou sem sorteio ou preferência por meio de pontos ou quotas; caixas econômicas; caixas Raiffeisen; caixas mútuas, de beneficência, socorros ou empréstimos; caixas de pecúlios, pensão e aposentadoria; caixas construtoras; cooperativas; sociedades de economia coletiva, levando-as à falência ou à insolvência, ou não cumprindo qualquer das cláusulas contratuais com prejuízo dos interessados;
Sugiro especial atenção aos vultuosos investimentos feitos na Eldorado Brasil Celulose, quase falindo de tão endividada.
Atualmente, a Eldorado Celulose tem como acionista controlador a J&F, com 80,9%, além dos fundos de pensão Funcef e Petros, com 8,53%, cada.
e eles querem mais da FUNCEF e da PETROS.
O Fundo de Pensãop do BNDES recusou entrar após analise!
O presidente da companhia, José Carlos Grubisich descarta fazer um IPO. “Não estamos pensando em IPO (Oferta pública inicial de ações, na sigla em inglês), mas sim aumento de capital com os acionistas atuais”, diz Grubisich.
Se abrir o capital ela passa a ser auditada, por que sera que não quer IPO, só dinheiro da FUNCEF e PETROS???