O processo foi suspenso em março deste ano por conta dos efeitos da crise no mercado financeiro
A recuperação parcial da bolsa de valores motivou a diretoria da CAIXA a retomar as discussões sobre a venda de ativos da área de seguros. O anúncio foi feito na noite de quinta-feira (16) e com o processo de oferta pública inicial (IPO, na sigla em inglês) da Caixa Seguridade, braço de seguros e previdência do banco, a expectativa é movimentar R$ 10 bilhões.
Em fevereiro, a direção protocolou o pedido de IPO da Caixa Seguridade na Comissão de Valores Monetários (CMV), porém, em março deste ano o processo foi suspenso por causa da crise do novo coronavírus, que já tinha grande impacto no mercado financeiro.
O IPO da Caixa Seguridade faz parte de uma tentativa da atual gestão de enxugar a estrutura do banco, conforme aponta a matéria do jornal Folha de S. Paulo. Essa operação e a venda da Caixa Cartões eram prioridades da diretoria para este ano, porém, diante do atual contexto, a expectativa de analistas é que a venda da área de cartões ocorra somente em 2021.
Conforme aponta a matéria da Folha, os analistas também consideram importante avaliar os impactos que a venda do setor de seguridade pode ter na operacionalização das joint ventures. A operação será organizada por um grupo de bancos, que além da CAIXA inclui o Morgan Stanley, o Bank of América, o Itaú BBA e o Banco do Brasil.
Confira a matéria da Folha de S. Paulo na íntegra aqui
TCU vai acompanhar IPO de Seguridade e Cartões
O Tribunal de Contas da União (TCU) vai acompanhar mais de perto os processos de abertura de capital da Caixa Seguridade e da Caixa Cartões. O órgão de controle já tem um processo de acompanhamento aberto mais amplo para as desestatizações que vêm sendo feitas pela Caixa, mas agora vai abrir dois procedimentos específicos de acompanhamento das operações de abertura de capital dessas duas subsidiárias. A informação é do Valor Econômico.