Mesmo com a pandemia, banco deve registrar menor taxa de inadimplência em 160 anos
O lucro líquido da CAIXA deve bater novo recorde. É o que afirmou o presidente do banco, Pedro Guimarães, durante evento de comemoração aos 160 anos da estatal, na terça-feira (12).
O executivo também ressaltou o fato de que, mesmo com a pandemia, a CAIXA nunca emprestou tanto. Ao se referir ao atual cenário mundial, ele afirmou que “na hora mais complexa” o banco bateu recorde de crédito imobiliário.
“Nesse ano, vai ter menor taxa de inadimplência em 160 anos”, afirmou, acrescentando que a carteira de crédito imobiliário atingiu R$ 500 bilhões, sendo R$ 116 bi neste ano.
Guimarães mencionou ainda que a CAIXA criou número recorde de contas digitais durante a pandemia e conta com 30 milhões de CPFs únicos cadastrados no PIX, meio de pagamento eletrônico lançado pelo Banco Central no ano passado.
“Nós estamos falando de um banco com mais 140 milhões de contas, um banco que no meio da pandemia construiu 105 milhões de contas digitais”, citou. “Isso foi construído no meio da pandemia, nenhum país pagou tanto e tão rápido e com uma inclusão tão profunda como o Brasil”, disse.
As mudanças na gestão e a venda de ativos do banco público foram alguns dos destaques citados por Guimarães. Ele afirmou que a empresa já vendeu R$ 56 bilhões em ativos e pretende fazer mais nesse sentido.