Segundo jornal, subsidiária iniciou rodadas de encontros virtuais com investidores em potencial da oferta pública de ações (IPO, na sigla em inglês)
As ações para a privatização da Caixa Seguridade estão em pleno andamento. De acordo com informações do Estadão/Broadcast, a subsidiária iniciou rodadas de encontros virtuais com investidores em potencial da oferta pública de ações (IPO, na sigla em inglês). De acordo com fontes ouvidas pelo jornal, esse contato está sendo feito pela alta cúpula e a equipe de relações com investidores da Caixa Seguridade. A quantidade de reuniões pedidas estaria elevada e serve de termômetro para o interesse do mercado na operação.
A diretoria do banco público quer vender até 30% da companhia na terceira tentativa que fará de listá-la na Bolsa, ainda segundo fontes. O valuation da companhia ainda está em discussão. Às vésperas de o IPO ser congelado em meio à pandemia, a operação da Caixa Seguridade era estimada em R$ 15 bilhões, e o objetivo do banco público era avaliá-la entre R$ 50 bilhões e R$ 60 bilhões.
Na próxima semana, de acordo com o cronograma previsto, deve ser iniciada a etapa conhecida como investor education, quando os analistas procuram os investidores antes do IPO para apresentarem a companhia, bem como seus números. Neste momento, debatem, pela primeira vez, a questão do preço das ações.
A Caixa Seguridade protocolou o pedido para o IPO junto à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) no início de março. A operação está sendo estruturada pelo próprio banco público, ao lado de Morgan Stanley, Bank of America, Itaú BBA, Credit Suisse e UBS BB.
O Banco do Brasil também está participando para ajudar a turbinar a oferta junto ao investidor de varejo, lembra uma fonte, o que configura um modelo diferente de outros IPOs. Isso porque depois da joint venture com o suíço UBS para desbravar o mercado de capitais, somente o UBS BB tem entrado nas operações.
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