De acordo com o presidente do banco, Pedro Guimarães, a instituição deve ofertar o microcrédito para pelo menos 10 milhões de pessoas
As operações de microcrédito bem como para o programa habitacional Casa Verde e Amarela, que substitui o Minha Casa Minha Vida, serão realizadas pelo Caixa Tem, que deve se tornar um banco digital nos próximos seis meses, logo que for autorizado pelo Banco Central (BC). A informação foi dada pelo presidente da CAIXA, Pedro Guimarães durante entrevista coletiva para divulgação de resultados da estatal.
O executivo afirmou que a instituição deve oferecer, inicialmente, microcrédito para um número mínimo de 10 milhões de pessoas e que “não há a menor possibilidade” de realizar uma operação como essa se não for por meio de um banco digital.
“Cerca 85% do crédito imobiliário da CAIXA tem origem em correspondentes do banco, que atuam em locais onde não há agências. Logo, esse aplicativo vai de encontro com nossos objetivos”, acrescentou o CEO da CAIXA durante entrevista coletiva.
No terceiro trimestre de 2020, a CAIXA registrou a maior contratação de crédito imobiliário da história para o período: R$ 33,2 milhões. O valor é 21,5% maior que o registrado no segundo trimestre e 58,7% superior ao marcado no mesmo período de 2019.
‘Retomamos o nível operacional de antes do coronavírus e crescemos mais do que o ano passado. Aconteceu o mesmo em relação ao consignado”, disse Guimarães.
No crédito consignado, a contratação total no período foi de R$ 21,9 milhões, com crescimento de 60,6% no período imediatamente anterior e de 66,4% no mesmo intervalo de 2019.
De acordo com a CAIXA, de julho a setembro, foram destinados mais de R$ 356 bilhões em benefícios para 130 milhões de pessoas. Ou seja, 8 em 10 adultos recebem algum benefício social, como auxílio emergencial e Bolsa Família, pelo banco público.
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