A apuração da segunda parcela da PLR causou desagradável surpresa aos empregados da Caixa
É absolutamente questionável a empresa penalizar seus empregados por resultados não alcançados basicamente por decisões e prioridades políticas adotados por seus gestores, em especial no segundo semestre do ano anterior. Todo o empenho e esforço dispendido ao longo do ano no cumprimento de metas foi desconsiderado, inclusive gerando a constrangedora e questionável situação da necessidade de devolução de valores por muitos. Situação geradora de profunda desmotivação, especialmente considerando o reconhecido empenho realizado pelos empregados Caixa nos últimos anos no enfrentamento da pandemia, na execução das políticas sociais e na promoção de programas impulsionadores do desenvolvimento.
Essas circunstâncias se somaram a ausência de garantia de uma remuneração básica para cada empregado, algo inédito nas últimas décadas, gerando inconvenientes a todos e muitas dúvidas quanto à fórmula aplicada para redução dessa garantia histórica, especialmente frente a uma redação constante do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) que permite múltiplas interpretações.
É com pesar que os engenheiros, arquitetos e advogados, integrantes do quadro técnico e entre os maiores prejudicados, manifestam insatisfação e inconformismo pela falta de reconhecimento em decorrência da frustração no recebimento da tão esperada PLR. Esperamos que a Caixa consiga buscar junto aos órgãos responsáveis do Governo Federal a sensibilidade para encontrar alternativas e correção dessa injustiça, reafirmando que permaneceremos unidos e mobilizados em defesa da Caixa e dos seus empregados.